domingo, 8 de outubro de 2017

A proliferação de Faculdades e a banalização do Ensino

O bordão constitucional e político brasileiro é:

Educação e Saúde

Sobre a Saúde, já não somos mais enganados. O Governo Brasileiro está interessado apenas em Saúde para quem tem dinheiuro. Até o governo americano, Era Trump, quer que os pobres morram doentes, e deixou isto claro.

Já a Educação pode ser um negócio rentável. Uma coisa só desperta interesse se der dinheiro. E se o negócio dá dinheiro, atrai o capital Internacional. Faculdades brasileiras, e em maior quantidade as paulistas, já tem o patrocínio de fundações cujo capital vem de fora do Brasil.

Equilíbrio entre Ignorância e Lucro

Aos controladores do poder não interessa propriamente que o povo fique mais culto. Se o povo ficar culto, perceberá as armadilhas em que a Elite os cerca, sem esses perceberem. Mas a índole do povo brasileiro não permite que atinjam o grau de cultura. Eles, no máximo, acumulam informação, sem relacioná-la, portanto continuando sendo incultos informados. Cultura do Whatsapp.

Sabedores disto, eles investem em escolas, dando ao estudante a ilusão de que CERTAMENTE terão acesso a empregos melhores. O melhor é substituir o CERTAMENTE por TALVEZ e EM ALGUNS CASOS.

Se o leitor desejar se aprofundar neste aspecto, leia "O Dilema Brasil".

Fácil acesso

Hoje, em cada esquina das capitais brasileiras, e em alguns centros importantes, existe uma Faculdade. Se o cidadão não tiver tempo, basta procurar cursos superiores on-line na Internet. Por duzentos e tantos reais por mês, dá para fazer a graduação. Acrescente uma aula presencial no sábado, e tem-se um curso. O custo é todo do aluno, praticamente. É ele que paga o computador, a Internet, a luz elétrica, o cafezinho, o lanche, etc. Os professores são pagos não baseados no patamar de mestres, mas de monitores. Então você pode esperar de tudo por detrás deles. O professor é como o Farmacêutico Responsável das drogarias. Ele empresta o seu nome e recebe o salário, mas quem lida com o atendimento são estagiários ou recém-formados.

Qualquer um tem o acesso facilitado ao ensino superior hoje em dia. E estas faculdades das quais falamos não estão interessadas em qualidade (só no banner do site da Internet). E qual é a principal característica humana, quanto à facilidade ? Tudo o que é fácil é desvalorizado. Os alunos não pensam mais em estudar para asimilar, ter domínio, aumentar a capacidade de raciocínio e de resolver problemas, desde os teóricos até os práticos.

Universidades tradicionais e Greves

Mas você pensaria que isto ocorre nas faculdades citadas apenas. Não, a proliferação de "Faculdades Fantoches" (melhor seria dizer "Faculdades Espantalho") afeta a cabeça dos estudantes das Universidades tradicionais. Ao verem o crescimento da categoria "Espantalho", este começa a reivindicar melhores condições, pois acha que compreende a complexidade da sociedade. Ele não sabe que o nome de uma USP, Unicamp, UnB, UFMG, UFRJ ou PUC (para citar algumas) conta mais.

Empurrados pela onda de protestos pela situação do país, estes estudantes das universidades tradicionais acham que podem mudar o mundo. É a Revolução Burguesa Estudantil, expressa em suas rifículas greves. Mas se comportam como militantes de partidos de esquerda, pois impedem e até fazem chacota, dentro de sala de aula, com direito a batucada, enquanto o professor está querendo dar aula. O exemplo mais célebre é o do professor Popov na Unicamp, segundo filme veiculado no Youtube.

Estes alunos burgueses, perderam os limites. Não tem qualquer projeto de futuro. A sala de aula é como o galpão onde se dão as festas Rave, onde se drogam com "docinhos", Haxixe e outras substâncias narcóticas.

Conclusão

Tudo o que é fácil demais, fica desvalorizado. O acesso às Universidades deve ser seletivo. Destas instituições devem sair pessoas com autonomia de pensamento, alta capacidade de relacionar o conhecimento, aplicando-o aos teoremas e métodos estabelecidos por verdadeiros gênios como Newton, Einstein, Faraday, Descartes e outros.