sábado, 16 de abril de 2011

Qualquer valentão pode ser uma vítima

Com o evento acontecido na escola estadual em Realengo, no Rio de Janeiro, a sociedade constata que a vingança está disponível para qualquer um.

Alguns fatores chamam a atenção:


  • O rapaz Wellington sofreu humilhações (bullying) com uns 8 a 13 anos, e 10 ou 20 anos depois (com 23 anos) perpetrou uma vingança, ou seja, esperou anos e anos;
  • Conseguir uma arma, para quem tem dinheiro para pagar, é fácil;
  • Planejar é uma capacidade inerente ao ser humano (pelo menos 4 meses de planejamento);
  • O indivíduo fraco, porém armado, é pior do que o valentão.


Pois é. Queremos apenas alertar os jovens para que pensem nas consequências das brincadeiras bobas, na sua valentia, na busca por aulas de artes marciais ao invés de procurar aulas de inglês, música, artes. PENSEM.

Até nos locais de trabalho também (procure Violência no Trabalho), gerentes e trabalhadores devem pensar antes de prejudicar os outros. As consequências são permanentes.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

E novamente a conversa de desarmamento

É com pasmo que ouço no rádio, TV e jornal o anúncio de discussões sobre desarmamento após o ocorrido na Escola Estadual em Realengo no Rio de Janeiro, onde um ex-estudante fez disparos de arma de fogo e vítimas.

A culpa, agora, é das armas de fogo, vejam só.

Pergunto aos leitores:

Se fosse difícil conseguir armas, o homicida e suicida Wellington não conseguiria a troco de dinheiro, não ?

Se estava disposto a se suicidar, podia fazer até crediário, pois não ia pagar mesmo ! Um dos vendedores era vigia ou ex-vigia. Eles tem fácil acesso. Podia até alugar.

A associação entre símbolo e coisa

A arma de fogo não é o símbolo da violência. O símbolo da violência é a humilhação e o deboche. O rapaz foi humilhado, já tinha tendências a problemas mentais e o mais determinante: tinha estratégia. Dedicou-se pelo menos durante 4 meses à preparação para o crime, em curso de tiro, demitindo-se e recebendo a indenização, isolando-se, confeccionando acessórios para suas armas de guerra.

Este rapaz faria algo horrível, mesmo sem armas, e existem muitas alternativas, que não comentarei porque é preferível deixar as pessoas sem idéias ruins. Temos que nos ater às boas.

O problema é o homem

Vamos então proibir a venda de facas de cozinha porque podem servir de armas. Vamos proibir a venda de ácidos, pimenta e outros, pois podem servir de armas !

É preciso atacar o sistema mais mortífero e perigoso inventado para matar: o ser humano. Por um acaso alguém vai sugerir cortar os braços dos seres humanos para que não possam cometer crimes ?

É preciso trabalhar na mente humana, porque então as armas serão utilizadas no máximo para a caça e para afugentar predadores, que é o propósito para o qual elas foram inventadas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O massacre em Realengo - RJ

Rio de Janeiro, lugar marcado pela violência. Quanto mais o Rio planta, mais colhe. A omissão e a permissividade no relacionamento com estudantes e quem quer que seja deu como resultado várias mortes.

Trata-se de um psicopata que atendia pelo nome de Wellington (sobrenome só se coloca para quem tem honra), fruto de escolas públicas. Já estudei em escola pública, e a maior parte dos alunos só se ocupa de auto-afirmação pela imposição de corpo, mais conhecida como agressão e ameaça. Como consideram o estudo uma chateação, uma obrigação, preferem formar turminhas e gangs. E isto é um fenômeno que ocorre, em menor proporção, nas escolas particulares. Só que nas particulares isto é coibido.

Foi fácil arranjar armas, duas. Para isto este tipo de gente se empenha. E olha que o aluguel exige comprometimento. A arma é cara, então o meliante, criminoso se dirige aos "contatos" que possuem a capacidade de arranjar as mesmas, legal ou ilegalmente. Então o fornecedor pergunta para que fim o "cliente" usará a arma. Conforme o fim, o fornecedor combina o preço, e o criminoso deve devolvar a arma após o "serviço". Este psicopata nem se preocupou, pois já tinha intenção de se suicidar.

Este crime é fruto da permissividade e do medo das autoridades de tomar providências.