domingo, 21 de agosto de 2011

A gente dá aula quando os alunos deixam

Tristes anos 90 e primeira década dos anos 2000. O cenário são as escolas estaduais do estado de Minas Gerais.

Você está cansado de ouvir que os jovens destas últimas gerações não tem limites, pois os pais trabalham o dia inteiro e os filhos ficam "soltos", ou que tem muitos filhos de pais separados, etc. De alunos que entram em sala de aula armados você já tinha ouvido falar também.

Mas agora já se ouve falar isto também por parte dos professores:

"A gente dá aula quando os alunos deixam"

Será que a Secretária de Educação, Ana Lúcia Almeida Gazzola, tem conhecimento desta situação ?

Não é o caso de se fazer grupos de trabalho para se discutir ações, nem nada superficial ou cosmético para se tentar resolver a questão. O caso é de, respaldada pela lei, que estabelece que o Estado deve cuidar da Educação e Saúde, a Secretaria de Educação "endurecer" o jogo com os alunos que se comportam como marginais, da seguinte forma:


  • criminalizar ameaças ou agressões contra professores da rede estadual, já que dentro da escola estão em instituição legal, mantida com impostos;
  • suspender benefícios das famílias destes alunos em caso de mau comportamento, ou de notas insuficientes;
  • autorizar a Polícia Militar a entrar nas escolas;


Nós, como cidadãos, não vamos deixar que nossos impostos mantenham malandros dentro das escolas. Nossos impostos vão para a educação, saúde, transporte, etc.

Nosso dinheiro suado não é capim.

E neste período difícil, em que a situação chegou a este ponto, o Estado deve fazer uma intervenção nas escolas, com a energia necessária a por um ponto final nesta bagunça.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Bullying através de apelidos

Impossível ao ser humano negar seus característicos físicos. Principalmente dos 7 aos 12 anos, as características das crianças são, via de regra, "flagrantes em destaque". É a faixa etária cujo crescimento repentino na vertical gera uma "estética aleatória". O crescimento pode ser excessivo no rosto, no tronco ou nas pernas, ou então harmônico entre os três. A última hipótese é a menos provável. Depois o corpo se ajeita.

E então, a primeira referência para o jovem, a aparência, vai ditar seu sucesso ou sua "ânsia de fuga", frente à opinião dos outros. E digamos que a aparência não chame a atenção, os hábitos poderão chamar, pois variadas e imprevisíveis são as formas de educação e de reação a esta educação. E estes hábitos poderão ser objeto de gozação. É o jovem em sua inocência, que por vezes pode gerar perversidade.

Bem, então tanto aparência quanto hábito podem dar origem aos apelidos, forma de violência velada entre colegas. O apelido é o destaque do "acidente de aparência" mais visível, como os acidentes de relevo na Geografia, ou de um hábito exagerado.

As coordenações escolares tem que agir com rigor, dado que os pais deixam os filhos sob a proteção dos docentes e não docentes da escola, confiando neles. E não é um salário baixo que vai justificar o descuido ou a omissão. Os ditames da profissão de educador e a lei é que devem falar mais alto. Quem não tiver pulso que abandone a carreira de educador. Escola é instituição e não "casa de passagem".