É com pasmo que ouço no rádio, TV e jornal o anúncio de discussões sobre desarmamento após o ocorrido na Escola Estadual em Realengo no Rio de Janeiro, onde um ex-estudante fez disparos de arma de fogo e vítimas.
A culpa, agora, é das armas de fogo, vejam só.
Pergunto aos leitores:
Se fosse difícil conseguir armas, o homicida e suicida Wellington não conseguiria a troco de dinheiro, não ?
Se estava disposto a se suicidar, podia fazer até crediário, pois não ia pagar mesmo ! Um dos vendedores era vigia ou ex-vigia. Eles tem fácil acesso. Podia até alugar.
A associação entre símbolo e coisa
A arma de fogo não é o símbolo da violência. O símbolo da violência é a humilhação e o deboche. O rapaz foi humilhado, já tinha tendências a problemas mentais e o mais determinante: tinha estratégia. Dedicou-se pelo menos durante 4 meses à preparação para o crime, em curso de tiro, demitindo-se e recebendo a indenização, isolando-se, confeccionando acessórios para suas armas de guerra.
Este rapaz faria algo horrível, mesmo sem armas, e existem muitas alternativas, que não comentarei porque é preferível deixar as pessoas sem idéias ruins. Temos que nos ater às boas.
O problema é o homem
Vamos então proibir a venda de facas de cozinha porque podem servir de armas. Vamos proibir a venda de ácidos, pimenta e outros, pois podem servir de armas !
É preciso atacar o sistema mais mortífero e perigoso inventado para matar: o ser humano. Por um acaso alguém vai sugerir cortar os braços dos seres humanos para que não possam cometer crimes ?
É preciso trabalhar na mente humana, porque então as armas serão utilizadas no máximo para a caça e para afugentar predadores, que é o propósito para o qual elas foram inventadas.
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