sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Bullying através de apelidos

Impossível ao ser humano negar seus característicos físicos. Principalmente dos 7 aos 12 anos, as características das crianças são, via de regra, "flagrantes em destaque". É a faixa etária cujo crescimento repentino na vertical gera uma "estética aleatória". O crescimento pode ser excessivo no rosto, no tronco ou nas pernas, ou então harmônico entre os três. A última hipótese é a menos provável. Depois o corpo se ajeita.

E então, a primeira referência para o jovem, a aparência, vai ditar seu sucesso ou sua "ânsia de fuga", frente à opinião dos outros. E digamos que a aparência não chame a atenção, os hábitos poderão chamar, pois variadas e imprevisíveis são as formas de educação e de reação a esta educação. E estes hábitos poderão ser objeto de gozação. É o jovem em sua inocência, que por vezes pode gerar perversidade.

Bem, então tanto aparência quanto hábito podem dar origem aos apelidos, forma de violência velada entre colegas. O apelido é o destaque do "acidente de aparência" mais visível, como os acidentes de relevo na Geografia, ou de um hábito exagerado.

As coordenações escolares tem que agir com rigor, dado que os pais deixam os filhos sob a proteção dos docentes e não docentes da escola, confiando neles. E não é um salário baixo que vai justificar o descuido ou a omissão. Os ditames da profissão de educador e a lei é que devem falar mais alto. Quem não tiver pulso que abandone a carreira de educador. Escola é instituição e não "casa de passagem".

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