quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O problema vem de berço social ou biológico

A violência nas escolas, em se tratando de jovens (e digo de 7 a 22 anos), vem de berço. Pode ser do berço Social ou do berço Biológico.

Iniciando pelo Biológico, os chamados e popularizados Bipolares, capaz de gestos agressivos inesperados, cabe a observação dos pais, pois observando ou se omitindo, a responsabilidade legal repousa sobre eles, e ponto final. Não tem "mas" nem "porém". Dizer que um pai ou uma mãe não sabia do problema do filho é uma bazófia e pobreza de mente sem precedentes.

E o Social, é sabido, vem da educação, não vem do dinheiro e nem da abastança. Os pais são os principais agentes, e se não estão aptos a cuidar de suas crianças (disse crianças e não filhos, pois filhos somente o são quando os pais literalmente os adotam como filhos), o Estado deve retirá-las daquilo que não se consolidou como berço. É obrigação do Estado, mediante denúncia, fazer isto para evitar a doença social do abandono em presença. É obrigação do vizinho (pois hoje vivemos muito agarrados uns aos outros), vendo a ausência presencial (os pais ali estão, como se não estivessem) denunciar ao poder público, senão um seu filho poderá ser vítima do desajustado.

Um outro derivado do berço social é o berço escolar. Quando se abandonou o hábito de denominar professores de mestres, realmente se fez porque os professores deixaram de sê-lo. De mestres de crianças e adolescentes passaram (em sua maioria) a mercenários que trabalham em troca de dinheiro (digo menos salário porque a inclinação atual é mesmo materialista). Um mestre complementa a educação social do lar, pois em tudo o que se manifesta o conhecimento transpira também ensinamentos filosóficos. Quando se fala em velocidade, pode-se dizer que está implícita a paciência ou a ansiedade, a primeira mais lenta, e a segunda mais rápida e que por um acaso não vai a lugar nenhum, pois em se antecipando provoca a truculência, as más ações e os desastres.

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